domingo, 10 de abril de 2011
e pela primeira vez, eu senti que poderia acabar. eu revivi as cenas, como se já as conhecesse, velhas amigas que me acabam a alegria. passei a tarde neutra, sem sorrir, sem chorar, apenas indiferente, apenas vazia. passei tentando acreditar que é apenas receio, imaginação fértil, excesso de cuidados, de culpa. ruim pensar às vezes, melhor seria ter minhocas na cabeça. quem ficaria triste então? quem temeria a perda, o pedaço a ser arrancado brutalmente e jogado fora, sem valor nenhum? seria tão simples, mas de que vale o se? de que vale a vida afinal, quando é tão fácil acabar com todas as coisas boas e bonitas que te fazem sorrir..